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quarta-feira, 15 de junho de 2011

O Humanismo na Formação Do Administrador

Segundo autores, para a inserção do Humanismo na Administração, deve-se ter como base, que a formação técnica apenas não basta e sim a educação do homem como pessoa, que entenda seus semelhantes tendo uma visão critica do mundo e criativa o suficiente para elaborar novas soluções perante as mudanças da sociedade e do mundo.
Um artigo publicado no portal do MEC revelou a preocupação crescente em atender ao mercado, não com profissionais especialistas, mas com profissionais com características mais humanísticas e que saibam relacionar-se trabalhando em grupo.
Segundo grandes pensadores, a formação mais completa do homem, só será possível através das ciências humanas, principalmente da filosofia.
O humanismo objetivava o desenvolvimento das qualidades do homem, pregando que todas as pessoas têm dignidade e valor; O homem é o centro de seu estudo, considerando o humanismo a origem de todo o pensamento moderno.
Desta forma, a definição de universidade fica sendo como a de instituição que ensina o estudante a ser homem culto e bom profissional.
A formação vai muito mais além do que a preparação técnica – cientifica, e sim no treino deste, voltado para a ditadura do mercado.
A educação humanista para alguns pensadores consiste em defender o homem do absurdo da técnica.
A estrutura multidisciplinar supõe uma justaposição de conteúdos de disciplinas desiguais ou uma integração de conteúdos numa mesma disciplina, procurando-se um nível de integração de métodos, teorias e conhecimentos, porem na verdade nunca se explicam claramente as possíveis relações entre elas.
Na multidisciplinaridade, o estudo é visto sobre diferentes olhares em forma de agrupá-los; É definida como sendo um conjunto de disciplinas a serem trabalhados simultaneamente, que pode proporcionar uma ligação entre o tecnicismo e o humanismo, com maior comunicação e interação entre disciplinas diferentes.
A especialização do trabalhador significa, de fato, uma desqualificação do mesmo, segundo pensadores, já que o trabalhador passa a exercer, muitas vezes, uma única tarefa de forma exaustiva, monótona e repetitiva, bloqueando qualquer criatividade que possa existir na sua atividade; A especialidade deve ser tratada como parte de uma totalidade e não pode ser vista como fora dela.
A experiência não pode se transformar em puro treinamento técnico, mas sim em uma boa capacidade de criatividade, interatividade e relacionamento.
O estudante deve possuir uma formação geral, pensar e agir humanamente, visando uma sociedade que interage, e se tornar uma forte ênfase no chamado mercado.
Considerando uma pesquisa, pode-se identificar hoje no currículo acadêmico administrativo, um baixo índice de disciplinas humanas, devido á seu histórico multidisciplinar esperava-se uma formação mais humanista deste curso.
Através de uma comparação de gráficos e tabelas, pode-se perceber uma redução da multidisciplinaridade e do humanismo no currículo, fazendo com que o curso se torne mais especialista.
Para o curso de Administração, a socialização é cada vez mais necessária, pois é formado principalmente pelas ciências humanas e sócias.
E por fim, foi demonstrado de modo claro, infelizmente que o que é valido atualmente é o treinamento da teoria, voltada para pratica, com uma formação que visa as necessidades do mercado, distanciando-se cada vez mais a formação humanista do estudante universitário.
Autores dizem que ás empresas e organizações necessitam de profissionais que possuam conhecimento além do técnico, e sim de formadores de opinião, com capacidade criativa.
Para isso é necessário ter uma ampla visão do saber, tornado-se um profissional capaz de relacionar-se em grupo, podendo expressar seu conhecimento de forma pratica, obtendo desta forma não apenas um conhecimento em determinada área, e sim uma diversidade de conhecimentos, utilizando do recurso humanista.










BUSS, Ricardo Niehues; REINERT, José Nilson. O Humanismo na Formação do Administrador: Caso UFSC. In: Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, V. 14, n 1, p. 217-234, mar.2009. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/aval/v14n1/a11v14n1.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2010.

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